E mais um dia se aproxima para punir o larápio ao sol... Um corpo que não agüenta o fígado que se regenera.
sábado, 22 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Alguma Descrição
Então... Dentre as sete imagens recorrentes em minha mente (as quais me percebo pensando nos não raros momentos de distração) esta corresponderia a uma das últimas, caso realmente haja uma cronologia entre elas:
Acredito que eu tenha 32 anos ou esteja um pouco mais jovem. Estou só, dirigindo um carro azul marinho antigo (ou só de design “retrô”), subindo aos poucos em direção ao oeste. A estrada é boa, estreita, asfaltada e reta, se tornando mais e mais esguia no longo caminho que segue... Não sinto a falta de ninguém, mas parece que deixei de fazer algo. Há alguma pasta,mochila ou bagagem no centro do banco traseiro, parece ser algo marrom e de tamanho médio.
O sol já se pôs, mas ainda há muita luz no ambiente, o céu está alaranjado no limite do horizonte, se misturando ao todo restante azul claro. Posso ver o que restou das grandes nuvens da tempestade que passou, elas são muitas e se concentram mais ao sul, estão esguias, arrastadas lentamente pelo vento fraco que passa às alturas, algumas ainda estão arredondadas, de um cinza escuro iluminado de laranja...
Aqui em baixo, ao redor, nada se move, à direita, ao norte, posso ver um longo gramado, de um verde jovem e claro, que se estende sobre as colinas além do limite da visão. Ele parece estar coberto por orvalho, mas é a água da chuva, que também está presente nas finas rachaduras da estrada e em suas extremidades.
À esquerda, logo atrás de um estreito matagal, há uma floresta densa, de árvores baixas e retorcidas, suas folhas são escuras e parece haver muita umidade, não pode ver-se muito de seu interior. Eu não sei bem por quanto ela se estende, mas ela tem se mantido ao meu lado durante o caminho, apesar de parecer ser pequena. Eu evito olhar nesta direção, mantenho minha visão à frente e de vez em quando procuro algo sobre as colinas...
Não há mais nada vivo além das plantas... Meu rosto está apoiado sobre a mão esquerda, do braço que se apóia na porta do carro, rente ao vidro que está cheio de gotículas que escorrem por ele. Toda a lataria do carro está molhada também.
Tenho pensamentos inconclusivos, parece que tento lembrar algo que sempre foge à mente. Não estou atento e há uma música em pause no som do carro... Eu gostaria de ouvi-la, mas percebo que precisei de silêncio, e ainda resisto um pouco dentro dele... Quando olho para o display, tenho a impressão de ler “TRAVIS” nas letras azuis brilhante. Sempre acho que é alguma música deles... Gosto muito de “TRAVIS”, mas não vejo a razão de ouvi-los enquanto dirijo, talvez porque muita coisa mudava quando conheci esta banda. Mesmo assim, acho que poderia ser “KEANE” ou “RADIOHEAD”. Estranho não ser “THE KILLERS”, eu sei que vou ter muitas lembranças ligadas às músicas deles...
Há o cheiro de terra molhada, não posso senti-lo porque as janelas do carro estão fechadas, mas sei que está presente. Está um pouco frio também, não percebo muita alegria, tudo parece um pouco melancólico, nostálgico. Também sinto algo semelhante à esperança, mas não é bem isso, há paz e o clima de bonança é expressivo.
Como as outras imagens, esta também não tem um ponto de início ou fim, ela se estende na mente, enquanto mantenho o caminho ao oeste e me vêm outros pensamentos ou me lembro do que estava fazendo e continuo a atividade. E é isto.
Acredito que eu tenha 32 anos ou esteja um pouco mais jovem. Estou só, dirigindo um carro azul marinho antigo (ou só de design “retrô”), subindo aos poucos em direção ao oeste. A estrada é boa, estreita, asfaltada e reta, se tornando mais e mais esguia no longo caminho que segue... Não sinto a falta de ninguém, mas parece que deixei de fazer algo. Há alguma pasta,mochila ou bagagem no centro do banco traseiro, parece ser algo marrom e de tamanho médio.
O sol já se pôs, mas ainda há muita luz no ambiente, o céu está alaranjado no limite do horizonte, se misturando ao todo restante azul claro. Posso ver o que restou das grandes nuvens da tempestade que passou, elas são muitas e se concentram mais ao sul, estão esguias, arrastadas lentamente pelo vento fraco que passa às alturas, algumas ainda estão arredondadas, de um cinza escuro iluminado de laranja...
Aqui em baixo, ao redor, nada se move, à direita, ao norte, posso ver um longo gramado, de um verde jovem e claro, que se estende sobre as colinas além do limite da visão. Ele parece estar coberto por orvalho, mas é a água da chuva, que também está presente nas finas rachaduras da estrada e em suas extremidades.
À esquerda, logo atrás de um estreito matagal, há uma floresta densa, de árvores baixas e retorcidas, suas folhas são escuras e parece haver muita umidade, não pode ver-se muito de seu interior. Eu não sei bem por quanto ela se estende, mas ela tem se mantido ao meu lado durante o caminho, apesar de parecer ser pequena. Eu evito olhar nesta direção, mantenho minha visão à frente e de vez em quando procuro algo sobre as colinas...
Não há mais nada vivo além das plantas... Meu rosto está apoiado sobre a mão esquerda, do braço que se apóia na porta do carro, rente ao vidro que está cheio de gotículas que escorrem por ele. Toda a lataria do carro está molhada também.
Tenho pensamentos inconclusivos, parece que tento lembrar algo que sempre foge à mente. Não estou atento e há uma música em pause no som do carro... Eu gostaria de ouvi-la, mas percebo que precisei de silêncio, e ainda resisto um pouco dentro dele... Quando olho para o display, tenho a impressão de ler “TRAVIS” nas letras azuis brilhante. Sempre acho que é alguma música deles... Gosto muito de “TRAVIS”, mas não vejo a razão de ouvi-los enquanto dirijo, talvez porque muita coisa mudava quando conheci esta banda. Mesmo assim, acho que poderia ser “KEANE” ou “RADIOHEAD”. Estranho não ser “THE KILLERS”, eu sei que vou ter muitas lembranças ligadas às músicas deles...
Há o cheiro de terra molhada, não posso senti-lo porque as janelas do carro estão fechadas, mas sei que está presente. Está um pouco frio também, não percebo muita alegria, tudo parece um pouco melancólico, nostálgico. Também sinto algo semelhante à esperança, mas não é bem isso, há paz e o clima de bonança é expressivo.
Como as outras imagens, esta também não tem um ponto de início ou fim, ela se estende na mente, enquanto mantenho o caminho ao oeste e me vêm outros pensamentos ou me lembro do que estava fazendo e continuo a atividade. E é isto.
{Esta descrição é real (no meu conceito de realidade, não no seu, que eu não conheço...). Tinha essas impressões por volta de 2007. O texto é original de 2009... Acho...}
{1}Nada do que é muito belo é construído sem sofrimento. {2}Às vezes eu quase tenho a certeza de que nasci para admirar a beleza das coisas que são tristes. Isso não quer dizer que eu goste que elas aconteçam, ou que eu queira isso, mas elas também têm sua beleza.
{ }Um acidente... Fusão de dois fragmentos perdidos... Criação.
{ }Um acidente... Fusão de dois fragmentos perdidos... Criação.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
GATEODS
O Gato
Gosta do gosto de gasto
A gata
Desgasta o gosto do gato
O gato
Desgosta do gosto da gata
Gato
Gata
Desgosto de gasto
Cuidado com essas verdades que sua boca insiste em dizer
Ninguém valoriza sua autenticidade
Ninguém está pronto para a sua sinceridade
Ninguém se interessa por ela
Deixe que cada um viva suas próprias fantasias
Fantasias do que ser...
Fantasias do que quer...
E tenha coragem para viver as suas.
Mas se quiser continuar neste caminho
Tudo bem...
A verdade sempre leva em passos longos a algum lugar
bom ou ruim...
Mas quando você perceber, já estará lá.
É culpa sua
Tudo o que você sente
Tudo o que você sofre
É culpa sua
Tudo o que você não consegue
Tudo o que não deveria ter acontecido
É culpa sua
E não se engane
Que foi pelo outro
Foi por você mesmo
Porque a culpa é sua
E não se engane que dependia de algo
Dependia de você
A culpa é sua
Você faz por vc mesmo
Você vive por vc mesmo
Você sofre por vc mesmo
Porque a culpa é sua
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