sábado, 28 de janeiro de 2012

Em sete dias... Talvez.

Foi que em um dia assim, que nem belo era, morreu a Crença. A notícia se espalhou rapidamente, mas ninguém conseguia acreditar... Afinal, a Crença havia morrido. E como qualquer notícia do que não se sabe ao certo, a morte da Crença se espalhou tal qual epidemia. Mas ela não poderia ter morrido! Com sua morte, levaria a família do Objetivo, a Esperança adoeceria... Qual seria o porquê de se fazer algo? Sem a Crença não! Mas ela havia ido... Talvez... Se não estava mais presente, até disso, todos duvidavam.
Sem a certeza de sua presença, aos poucos, as coisas foram parando, enrijecendo... Sem Crença não daria para ir muito longe mesmo. Por que ir? Companheira de todos os fins e justificativa dos meios, a Crença largara todos em entremeios. Alguns ainda tentaram se apegar à Fé, mas é duro lutar ao lado da Fé... Não por ela, a Fé é durona e perseverante, como dizem, por si só, não costuma falhar, contudo, quem se apega a ela tem dificuldades de acompanhar seus passos, ela vai muito além, algo difícil de fazer-se sem a Crença.
Logo, o Silêncio imperava, apesar de alguns ainda pensarem ouvir algo. Algo deveria estar sendo ouvido... Não? É... Poderia ter sido simples, poderia ter-se continuado. Todos poderiam ter permanecido a fazer por Nada, a sonhar por Nada. Mas o Nada, nada garante, e a Crença pertencia ao mundo das Recompensas.
São donos desses passos tortos
Os calcanhares machucados
Hora de deitar.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

para ver
ver se ficaria apenas
ver se ficaria esperando
ver se partiria pra outra
ou ver se partiria pro nada...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012