segunda-feira, 21 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Ao Prometeu

Manhãs...
Manhãs de Prometeu
Apertam o passo ao homem
Espinhando o calcanhar
As odeio quando chegam
Quando vêm e cobram
por tudo
o que não foi feito
o que não deveria ter sido feito
pela luz trazida à Noite.
Manhãs manhosas!
Manhãs mimadas!
Queridinhas ciumentas.

Tah osso!

No meio do caminho
tinha uma panela de pedra
com sopa de ossos
no meio do caminho
Jamais me esquecerei
a tampa era pesada.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Foram-se em partes
Secas rachaduras
Fendas para o árido
E não há nada que se faça
Pois tudo isso passa
Enquanto enferruja
Enquanto permito
Todo esse gasto
Todo esse gosto
Amargo
Independente
Autônomo
Já não se sente
Já não se espera
Goteja
Em gelo à água
Não se ouve
Enquanto ainda vive
Doente o Pífio
Tudo isso está morrendo
Está morrendo
Morrendo
Em mim

domingo, 13 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Sem branidos!
Desgasta-me o propenso
O Solícito aparente
Prefiro o passo esguio
O salto volátil
Um sorriso pra Alice
Lua minguante
O gato é a noite
O dia é o cão