ÔH meu bem
Não seja assim
Um trem
Pesado Transversal
Trancado
Atravessado
Na avenida
Atrapalhando a vida
De todos que só vão
E vêm
E mais um dia se aproxima para punir o larápio ao sol... Um corpo que não agüenta o fígado que se regenera.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Deriva
O sentido da vida é simples, é um aprender a desgostar. Usualmente você não gosta de nada, é normal, é assim mesmo... Eventualmente você se interessa por alguma coisa, alguma ideia, alguma intenção. Nesse momento você passa a cultivar isso, querer que isso cresça, que produza, que se realize. Mas geralmente não se realiza. Parece injusto, é revoltante, afinal, em um mar de tanto não gostar, esse algo apreciável parece dar sentido às coisas. E nesse momento mora o engano, afinal, nada tem sentido, apesar de nossa constatação parecer tão linear. É nessa etapa de epifania frustrante (que não deveria ser) que vem a fase do aprender a desgostar, e tudo volta ao mar de desgosto. Boias no mar de desgosto.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
E eu não vou
Porque não passeio nos domingos de sol
Porque não gosto dos lugares que as pessoas gostam
Pensei...
Estar sozinho
Pensei...
Estar sozinho por não ter a compreensão de ninguém
Pensei...
Estar sozinho por ninguém compreender.
Porque não gosto dos lugares que as pessoas gostam
Pensei...
Estar sozinho
Pensei...
Estar sozinho por não ter a compreensão de ninguém
Pensei...
Estar sozinho por ninguém compreender.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Decepções em um Estado Hoje
Se persiste o ensaio à cegueira, ofereço elogios à surdez.
PS: Mediocridade me espanta... Não sei lidar com isso. Agradeço à minha amiga, Andréia Carvalho, e a todos os demais companheiros construtivos não lineares, dentre eles, em especial, Lucas Ramos e Aline Martins, pessoas com quem eu sempre posso ter uma conversa aberta e argumentativa livre, livre de si mesma e dos próprios preceitos pessoais: Sincretismo construtivo e pragmático.
Limita-se quem quer... Eu prefiro não me submeter a essa mediocridade voluntária. Sinto-me decepcionado... Isso passa, pois evoluo. Medíocres, permanecem medíocres, enquanto não se extinguem, diluídos no tempo e por todos os novos nichos de criação. Assim espero para todos esses que sofrem da Síndrome de Mestre dos Magos.
Limita-se quem quer... Eu prefiro não me submeter a essa mediocridade voluntária. Sinto-me decepcionado... Isso passa, pois evoluo. Medíocres, permanecem medíocres, enquanto não se extinguem, diluídos no tempo e por todos os novos nichos de criação. Assim espero para todos esses que sofrem da Síndrome de Mestre dos Magos.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Paradigma das Telas
quebram-se os planos
insone redimensiono
menciono
refaço
fome
refaço
sono
refaço
erro
refaço
paredes
tijolo laranja
aceso e acerto
às conversas da noite
onde há sombra amarela
insone redimensiono
menciono
refaço
fome
refaço
sono
refaço
erro
refaço
paredes
tijolo laranja
aceso e acerto
às conversas da noite
onde há sombra amarela
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Por d(t)uas portas abertas
Troca-se o pão
Tranca-se a prata
Traga-se o fôlego
Vougue vagueiam
os vultos às voltas
de molhos chaves
não vistos
Os visto
Besouros
Anônimos
em galerias
procuram domínios
e findam sem créditos
nas grades de pixels...
Aqui se compra!
Aqui se paga!
Tranca-se a prata
Traga-se o fôlego
Vougue vagueiam
os vultos às voltas
de molhos chaves
não vistos
Os visto
Besouros
Anônimos
em galerias
procuram domínios
e findam sem créditos
nas grades de pixels...
Aqui se compra!
Aqui se paga!
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Ao Chegar
Nove – Três
Doze – Seis
O passar da seta
O Passo | A Pressa
Agulha em Aquiles
de calcanhar a tornozelo
Fringe... Sibila... Fíbula e Tíbia
Cis-passam | Trans-passam
Folhas
Sempre as vejo
Árvores
Doze – Seis
O passar da seta
O Passo | A Pressa
Agulha em Aquiles
de calcanhar a tornozelo
Fringe... Sibila... Fíbula e Tíbia
Cis-passam | Trans-passam
Folhas
Sempre as vejo
Árvores
Das quais nunca sei o nome.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Enquanto as vísceras colabam em canto de pátrias
Sedentas
Alimentam-se de um fio color
tênue e corrediço
Esguio entre os ventres de vários
Calando as vozes dos muitos em Um.
Do contrário
Do inverso estripado...
Quero intestinos abertos em redes!
Explodam em teias de assimilação
Xifópagas mentes
Cantem em ritmos de diversas línguas
Pois não há mais Uma direção
Quando a direção não mais imposta
Não mais importa.
Sedentas
Alimentam-se de um fio color
tênue e corrediço
Esguio entre os ventres de vários
Calando as vozes dos muitos em Um.
Do contrário
Do inverso estripado...
Quero intestinos abertos em redes!
Explodam em teias de assimilação
Xifópagas mentes
Cantem em ritmos de diversas línguas
Pois não há mais Uma direção
Quando a direção não mais imposta
Não mais importa.
terça-feira, 3 de abril de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Em sete dias... Talvez.
Foi que em um dia assim, que nem belo era, morreu a Crença. A notícia se espalhou rapidamente, mas ninguém conseguia acreditar... Afinal, a Crença havia morrido. E como qualquer notícia do que não se sabe ao certo, a morte da Crença se espalhou tal qual epidemia. Mas ela não poderia ter morrido! Com sua morte, levaria a família do Objetivo, a Esperança adoeceria... Qual seria o porquê de se fazer algo? Sem a Crença não! Mas ela havia ido... Talvez... Se não estava mais presente, até disso, todos duvidavam.
Sem a certeza de sua presença, aos poucos, as coisas foram parando, enrijecendo... Sem Crença não daria para ir muito longe mesmo. Por que ir? Companheira de todos os fins e justificativa dos meios, a Crença largara todos em entremeios. Alguns ainda tentaram se apegar à Fé, mas é duro lutar ao lado da Fé... Não por ela, a Fé é durona e perseverante, como dizem, por si só, não costuma falhar, contudo, quem se apega a ela tem dificuldades de acompanhar seus passos, ela vai muito além, algo difícil de fazer-se sem a Crença.
Logo, o Silêncio imperava, apesar de alguns ainda pensarem ouvir algo. Algo deveria estar sendo ouvido... Não? É... Poderia ter sido simples, poderia ter-se continuado. Todos poderiam ter permanecido a fazer por Nada, a sonhar por Nada. Mas o Nada, nada garante, e a Crença pertencia ao mundo das Recompensas.
Sem a certeza de sua presença, aos poucos, as coisas foram parando, enrijecendo... Sem Crença não daria para ir muito longe mesmo. Por que ir? Companheira de todos os fins e justificativa dos meios, a Crença largara todos em entremeios. Alguns ainda tentaram se apegar à Fé, mas é duro lutar ao lado da Fé... Não por ela, a Fé é durona e perseverante, como dizem, por si só, não costuma falhar, contudo, quem se apega a ela tem dificuldades de acompanhar seus passos, ela vai muito além, algo difícil de fazer-se sem a Crença.
Logo, o Silêncio imperava, apesar de alguns ainda pensarem ouvir algo. Algo deveria estar sendo ouvido... Não? É... Poderia ter sido simples, poderia ter-se continuado. Todos poderiam ter permanecido a fazer por Nada, a sonhar por Nada. Mas o Nada, nada garante, e a Crença pertencia ao mundo das Recompensas.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
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